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Não sei se serei eu próprio essa ribeira
por vezes no cantar em vale dos fetos,
é uma voz, um som, uma zoeira
abismo de ideias e objectos.
a água canta , cai em desacatos
como a infância que passou por mim,
cai em noites, auroras ,cai em actos
e eu ouço a água a cantar assim.
canta a serra , pinheiros ,macadames
batidos pela terra, pela lama,
canta o vento a soprar e até clama
para que na curva além tu por mim chames
e o nevoeiro esbarra na paisagem
ocultando-me ao longo da viagem.
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