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O novo dono do casaco preto
tomou-o de comprado, tão poído
que ao vesti-lo se sentiu despido,
por dentro se fechou como num gueto.
destes actos sobrou, ficou latente
uma memória nunca dissipada
uma tísica dor, por fora nada
além de espelho claro e evidente.
não tinha cor , o fio entrelaçado
de tão usado não servia já,
eram contas de vida que não dá
vividas e cumpridas noutro lado,
entranhou-se na alma inexperiente
e nela fez morada permanente.
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