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Gosto de me perder nos teus caminhos
de mata antiga, troncos centenários,
errando-me contigo, desalinhos
dum húmus que nos fez aqui gregários.
revejo-me nas sombras dos gigantes
modelados nas tuas curvaturas,
monumentos de artérias, beligerantes
da terra á luz, no nada das procuras .
tens o controle do tempo, espaço ameno
pelo sangue que te sulca todo o ser
onde por mim me busco , ter um dreno,
na vida dos teus ramos a crescer,
eu, que ao pé de ti sou um pequeno
e inútil deus quase a desaparecer.
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