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Viajamos em nave que incendeia
minha hereditariedade de corsário,
vingança que portamos e medeia
um combate tenaz e sanguinário.
em labirinto perco meu retorno
nas forças da razão todas impuras,
ás vezes um mar calmo, outras um forno
reaquecido nas minhas queimaduras.
na massa que trazemos amassada
da dificil moldagem, tentação
será o que não há e não há nada
no universo da nossa dimensão,
egoistas lutando pela estrada,
cujo terminus está á nossa mão.
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