Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ás vezes tenho raiva no meu peito
sem saber que razões me violentam,
porque me ferve o sangue rarefeito
e os nervos excitados se fermentam.
deixo a porta de casa caminhando,
por um isolamento de ninguém,
para parar, gritar de vez em quando,
no ermo que em mim próprio se retém.
no regresso que faço da demência
que me atribuo em forma de heresia,
talvez já não regresse qualquer dia
se o coração explodir, conveniência
das artérias ,vibrando na lixeira
donde levantam nuvens de poeira.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.