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Na enseada encalha o desenlace
que desta tempestade vai nascer,
mascaro o meu amor, em minha face
gravo razões que devia esquecer.
texto gravado em fita magnética
ao ralenti em pista fora de uso,
tal qual a minha veia apologética
me faz sentir senil e obtuso.
mascarei-me de alma constrangida
para sair á rua como é,
pedaços que se tomam desta vida
quando se cai para se estar de pé,
olhar nos olhos de forma desmentida
e conversar na mesa dum café.
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