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No dia, a Sant’Ana sai á rua
sobre um andor azul de padroeira,
pequena , florida e altaneira,
tão bem vestida que a todos se insinua.
uma música, um bombo, acompanhantes,
na poeira que se levanta e sua,
poucos que vão atrás são emigrantes
nas raizes que o berço perpetua.
têm duas vidas, têm dois corações
divididos em terras e em pão,
de si, num destes mundos trocarão
o que restar das suas gerações,
por aquele onde tudo ressuscita,
o sangue corre e a vida precipita.
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