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Na mesa do café sou o restolho,
um alentejo seco , amadurecido,
o que está para colher já o não colho
e ás vezes chego e colho adormecido.
e chamo o empregado , um café cheio
saboreado ao sol, sabe-me bem
a cada gole que bebo fico alheio
e de mim próprio alheio-me também.
sobre a cabeça um pequeno boné,
que adquiri na feira do Baião
a crise sobre a mesa, um livro que é
do novo crash uma explicação,
que eu ando a ler e que me tira a fé
se é que a tenho, na civilização.
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