Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Quantas vezes te abriste aos meus enleios
alvoroçada ao simples roçar
da leveza dos dedos pelo teus seios
acetinando a pele no teu olhar.
quantas vezes meu corpo abriu a porta
e te afastou as pernas para entrar,
abandonada , amante e absorta
na ternura do nosso murmurar.
quantas vezes te olhei, nos olhos doces,
no extase final do nosso amor,
quantas vezes te olhei ,como se fosses
a divindade erguida num altar,
quantas vezes sonhamos no calor
que nos absorveu depois de amar !
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.