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Hoje ao debruçar-me na esplanada
da passeggiata Anita Garibaldi
tu passaste por mim vestindo nada
daquilo que te dei, tudo debalde.
quando me apercebi que essa cegueira
já nada tinha dos coitos no algarve
podia ter-te morto, era asneira
matar-me a mim também pelo teu alarve.
foi tudo alma gentil, tua maneira
de peneirar o sonho um dia á tarde
colocando ao pescoço uma coleira
livre mas de prisão, julgas que guarde
sobre o teu fim medos da vida inteira
num coração que te explode e arde.
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