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Solitário em visão que me deixaste
debruço-me em regresso, porque foi
que numa tarde o norte abandonaste
e essa tarde vem por vezes, rói .
porque foi que a agulha magnética,
que na bússula tinha orientada
desnorteou numa tarde patética
e se desfez em pó, depois em nada ?
e porque me pergunto ainda agora
nos fios dos meus dias pendurado,
porque razão fugi ,surdo, calado,
e tu fechaste a porta e vim embora,
duvido hoje se então seria a hora
de terminar o tanto começado.
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