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Ah, como mudaste as mãos pequenas
e o olhar que me era encantador
ou o cetim de face que hoje apenas
mostra o que o tempo foi demolidor.
ah, como enrugaste a pele enxuta
donde transparecia o interior,
e sucumbiu a paz que se desfruta
nas promessas da vida e do amor.
como podes beijar o teu embuste
e mascarar-te de outra, de qualquer
e regressar, por pouco que te custe
ás dádivas dum corpo de mulher
sem que tudo se adapte e ajuste
á verdade que em nós se mantiver !
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