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Hoje, no Porto Antico , que distância
me separa de ti, aqui tão perto,
aqui onde me escondo descoberto
como se fosse o mesmo da infância.
aqui onde me abrigo num concerto
que a vida nos reserva no seu caos
vejo barcos entrar que não são naus
mas gigantes do mar , ou do deserto.
a cidade murmura em circunferência
metade terra outra metade mar,
passeio num dos cais minha insolência
entre partir para nada ou o ficar,
entre a nudez da minha transparência
que já nada mais tem para me enganar.
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