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Oh ondas deste mar qual o navio
que me leva, se fosse viajar,
era num barco á vela pelo estio
em órbita de areia, a bolinar.
tão longe é o areal, que vou remando
pelos limites que são os pinheirais,
mais seco, só deserto, ás vezes quando
se fragilizam sonhos irreais.
desfraldo o pano , de norte vem chegando
vento que sopra leve e temperado,
aperto-me no tórax ,soltando
da memória simbólico passado
e uma gaivota grita e olho e ando
no mar sereno , apenas naufragado.
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