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Tenho um jardim no meu quintal e passo
a imaginar flores sobre a cadeira
de lona azul , que de qualquer maneira
me ejecta as rosas soltas pelo espaço.
abro rasgos na terra , risco e traço
em toda a volta tamanha sementeira,
contorna as folhas órfãs da roseira
e retorna por fim ao meu regaço.
cínico jardineiro, não me atrevo
a enxertar as rosas no vazio,
sou eu , uma tesoura e mais o estio
e as rosas apenas as concebo,
como te vi um dia sendo rio
e não corrente abrupta com relevo.
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