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Aguardo na paragem do autocarro
por ti ,não sei se vens nem a que horas,
tenho os traços gravados, são o barro
dos sorrisos que ás vezes ainda choras
há um muro intransponível, isolado,
que afasta o meu chegar e quando vem
viaja no seu tempo, mastigado
no muito que é de nada e de ninguém.
aguardo na paragem, tabuleta
sobre um alpendre velho, anunciado,
raspado no destino na discreta
letra de pó comido , desgastado
na duvida dum fim, obsoleta
figura que me espera, do passado.
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