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Era ali a dois passos a cidade de deus
das regras, corredores, arcadas e salões
dos livros e pinturas , palácios e museus
ou de velhos concílios , divinas invenções.
atravessei a praça, o rio e adiante
num pedestal de bronze aponta-se um caminho
a Comédia é dos céus, o dedo é o de Dante
um dedo de matéria num poeta sozinho.
passo a noite no curso do rio delirante,
rápido como luz não tem outro voltar,
não há lugar que fique, apenas o instante
suporta noutro instante cada continuar
e deuses que amanhecem num céu extravagante
são peças doutros mundos que aqui não tem lugar.
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