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A praça não é grande , dois pintores
preenchem uma sombra no vazio,
turistas observam, predadores
que inundam a cidade pelo estio.
a praça é de Van Gogh , são as telas
que querem respirar o seu autor,
os toldos, os plátanos, janelas,
restos do que foi pó demolidor.
na estreita rua , ao fundo, corre o rio
pressentido, folhagem, mês de Agosto,
passam mulheres despidas, desafio,
rubro conforto na cadeira posto,
num chapéu do bistro ,um sumo frio
tomado ao sol, luz a banhar-me o rosto.
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