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Quando recordo aquele bote antigo
onde encontrava as mãos cheias das tuas
julgo que falta o tempo desse abrigo
que suportava vidas que eram duas
.
traziamos pedaços de marés
intervalos de nós buscando rumo
abismos precipícios sob os pés
numa coluna a que faltava o prumo
.
depois vinham gaivotas na vazante
da água que espelhava o teu olhar
em minutos e horas dum instante
e ali se te lembras em segredo
esquecido o redor da beira mar
a vida se beijava , expulso o medo.
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