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No baraço do tempo, engulho de alma
transmontano viril ,sedento, crua
é a alma da pedra que se espalma
em amargura vil, no meio da rua.
no granito do berço onde se acalma
a caneta pela pele como charrua,
em torgas , no silêncio, aurora de alma
crença que ora se firma ora flutua.
e do odre do berço a revelia
debruçada no Largo da Portagem
é pureza de amor ou agonia
numa cidade apenas só de imagem,
então da verve brota poesia
que é terra mãe , sempre ingrata e selvagem.
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