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Vindos de cinzas, deuses não, seremos
filhos de sois que o hidrogénio prende,
do cosmos , do vazio, percorremos
uma onda de luz que nos surpreende.
a minha nave avança, a esfera, a rota
em mar de caos incerto, curvatura
da Próxima Centauro, tão remota
que me alonga o corpo e transfigura.
se te encontrar Maria, o universo
deste meu presumir de vagabundo,
poderá dar-te a mão num vão disperso
de janela qualquer no fim do mundo,
além dum túnel negro e adverso
e dentro dos teus olhos, que eu inundo.
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