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O que me leva é o vento que passa
o que me empurra és tu, tempo perdido,
o que me chama ,nada , satisfaça
ou não o que me julgo era devido.
o que me grita é chuva que me grassa
por sobre um esqueleto ressequido,
ela me encharca, o mito me ameaça
e tudo deixa então de ter sentido.
e pasmo, surdo a deus, por mais que faça
levantar-me do corpo adormecido,
não sei se sou estrutura de carcaça
se castanheiro velho, oco e despido,
silêncio de ninguém que me embaraça
inerte, ignorante , ou esquecido.
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