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Que vento sopra e neve cai ! Manhã
que se desmonta e veste de cinzento,
da janela observo e me contento
tossindo sob o meu cachecol de lã.
saio, atravesso a rua e num momento
empurro a porta da tabacaria,
cigarros e jornal, lixo, mania,
tóxico da rotina e pensamento.
hoje, segunda feira, clonada,
como és injusta incómoda ciência,
que de mim fazes massa e transparência
fotão, carbono e água destilada,
um morrão no cigarro e paciência,
vento que sopra a neve, cai , mais nada.
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