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Ah! como se muda a face e amarga
é a hora que passa e nos destrói,
como se estreita a estrada sendo larga
como é veloz o tempo que se foi !
como é engodo a terra que nos cabe
em repartido ser que nos constrói,
confins do impossível ,uma nave
onde o sol queima o frio nos corrói.
ah, como de cetim teu rosto era
como na pedra uma polida imagem
da Grécia antiga, agora uma severa
sibilina figura de coragem,
um pedaço do tempo que não espera
um subtil horário, o da viagem.
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