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No forno atómico que é o universo
tremendamente grande e tutelar
me encontro, me pergunto e me disperso
entre negro vazio e pó estelar.
ensaio fictício e adverso
fado ruim do fútil caminhar,
vendo-me, em consciência, a cada verso
que não é verso, é busca e é remar.
na cinza da argamassa o prumo é nada,
nada parece haver para aprumar,
sendo isto mar não existe enseada
sendo infinito não existe voltar,
logo à esquina da rua ,que é caiada,
se me encobre a vista e o pensar.
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