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Rende-se a terra à fraga, não a expulsa
e eu , ao vento, não o posso parar,
também se rende a regra á coisa avulsa
como o meu coração ao teu olhar.
e rende-se a montanha quando pulsa
do céu a tempestade e o nevar
e o deserto ao brilho que da ursa
lhe dá a noite em cada cintilar.
sendo todos irmãos na natureza,
a força , a fraga ,o vendaval , o amar,
porque se apaga a chama que anda acesa
em ti que não evitas naufragar ,
rendilhada excepção , subtileza
de barca que recusa navegar.
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