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O meu verde , em Setembro, é amarelo
cacho de uvas ao sol que se matura,
na ladeira do rio ou no rabelo
que já no céu azul se não figura.
o meu verde, em Setembro, será mosto
mosto e ferver que vem de aluvião,
rosa como o dizer que tens no rosto
e te retrata a alma de feição.
o meu verde em Setembro, atormentado
pelos sons dos violinos outonais
vindima-se da terra e do pecado,
restos de verão, de sonhos, nada mais,
rubro como o calor , ou refrescado
pelo alegre canto dos teus ais.
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