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Onde estás meu amor que não te encontro,
ás vezes surges , noite, arrependida,
estendo a mão na memória despida
mas onde estás eu não te reencontro .
nas tuas mãos bebi veias nocturnas,
bebi de ti vinho reparador,
das artérias fiz beijos em alvor,
enlaces em barrancos e em furnas.
seguro no meu vacuo uma lembrança,
de pinhão um postal, fotografia
tirada na estação, junto da via ,
e um grito pungente que me dança
estupido e pregado na poída
matéria, meu amor,que lhe deu vida.
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