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Não me chames aquilo que não sou
poeta, que poesia é que há por mim ?
rimo umas letras porque sou assim
um rimador que nada mais rimou.
morrem também no meu retorno ao fim
breve olvidar de quem aqui passou,
versos, quem os não fez, os não cantou
quando a flor que nasce é um jardim?
não me chames poeta, a poesia
se alguma vez me foi tinta na pena
foi só pelo teu olhar, que não me acena
como acenou ao tempo em que o vivia,
só fui poeta então , por simpatia
e por amar teu rosto de morena.
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