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Passei por ti Inês como quem passa,
e tu , pedra de Ançã, estás onde estás
com a trança caída, eterna graça
eterno amor Inês, que nos desfaz.
face serena a que tens no rosto,
assim te cinzelou o escultor,
não te rasgou no coração desgosto
nem cinzelou a morte, mas amor.
olhas o campo, verde, cego e nu,
que no Mondego faz a mesma cama
da teia da paixão, mas não és tu
lembrança ali postada no teu drama,
já não és só amor de Pedro o Cru
és amor dum país que vive e ama.
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