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Passo, passo por ti, nada te digo
nos passos onde leve me sustenho,
meus passos já não vão a par contigo
nem eu ao certo sei aonde os tenho.
do rotativo sonho me desligo
por mim encadeado em próprio amanho,
são as coisas da sorte o novo abrigo
ao ir no ir de onde já não venho.
enquanto o sol me espreita radioso
se o vejo chegar desalinhado
vi-te a última vez, fóssil zeloso
por onde rasguei vidas e pecado,
não fosse o tempo breve e ardiloso
e eu passava por ti, mesmo parado.
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