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Não sei se alguma vez quis ser feliz
como se rio fosse, sem secura,
depois de tantos anos de aprendiz
que me resta afinal, senão rasura?
tenho-me dito tantas vezes, pára
como aragem que nasce á luz difusa,
mas é raro parar , levanto a cara
caminho laminar e em recusa.
cego e louco julgar, o possuir,
que é irreal em toda a nossa espera,
opaca nuvem é , é um fingir
a rapidez que passa e se tolera
um dia , ao acordar, nada há-de vir
sobre a mesa vazia da quimera.
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