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Não sou pintor de rosas com perfume
como gostavas e te conheci
leve e ligeira, flor de fogo e lume
e procurei a vida assim ,em ti.
porém as coisas são todas correntes
mudáveis como a proa dum navio
que busca rumo em águas imprudentes
e a remar entramos num vazio.
não peço agora ao ignoto vir
que não chegou a ser, coisa nenhuma
em cada porto há barcas a partir
outras que chegam no rasgão da espuma,
tudo é chegar, viver e repetir
as passadas do tempo, uma por uma.
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