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O barco vai pela tarde e leva o vento
desfraldado na vela assobiando
imagino o rasgar que canta quando
de mim lhe sopro para lhe dar sustento.
é alva e de algures está empurrando
força que a impele a barlavento
da margem, indo nele, me contento
porque real o estou interpretando.
e o barco de continuo corta a espuma
que me faz estar parado preso ao leme,
abrindo mãos não há coisa nenhuma
por mim, de viajante é que me treme
o corpo de além margem que se apruma
na prata que batendo , volta e geme.
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