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Debruço-me á varanda do infinito
olhando o nortear para qualquer lado,
pego a mala de mão, nela o conflito
veio e regressa descodificado.
fui o principio como sou finito,
o caos que me aviltou jaz de cansado,
o corpo ás vezes chora de aflito
no lento coração já remendado
e vai na alma o peso da insistência
emoldurando angústia do pensar
o mundo me termina em inocência
mas no centro do mundo é o meu lugar
tudo é vago na vasta circunferência
que se afasta sem fim do meu olhar.
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