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Construi-te de mim, mulher, de barro
depois fiz a razão e disse tu
tu que virás a ser onde eu agarro
os meus versos de amor quando estou nu.
desenhei, amassei, fiz-te ,conheço
a versão que moldei, absorvi
sem lei nem grei , reserva e o que pareço
é o meu interior que te cedi.
que de matéria fez-se outra matéria
como moleza,massa, susceptivel
de amar, de agigantar e de miséria,
limites do humano perecivel
amei-te assim volátil e diverso
mas não te pus algemas, dei-me em verso.
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