Há muitos anos aconteceu sonhar,
não saber bem porquê, porque razão,
sonhar florestas , lagos e o mar
juntos em terra na palma da mão.
os anos luz, segundos ,no mudar
deste ruir por entre escuridão,
sem matéria não há imaginar
é o vácuo e o mito a criação.
mas que sonhava então , se minhas penas
de bétulas não eram nem vivia,
mas de inocências novas e morenas
sonhos que terminavam ao meio dia,
o sol me tisna a pele , ondas serenas
a reabrir as dores da fantasia.
“Dor que não dói”
A nossa Maria sem camisa
Poetisa e pintora distinta
Tem uma camisa com pinta
Que foi tecida pela leve brisa
Sendo poeta porque Deus quer
Mesmo não o querendo ela seria
Tudo aquilo que mais desejaria
Porque tem garra esta mulher
Anda numa fase mais dorida
Mas esta dor não dura sempre
E com a ajuda cá da gente
Em breve essa dor será corrida
Passará a ser dor benevolente
Dor que não dói certamente.
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“Descartáveis”
O amanhã faz-nos caminhar
O ontem é que nos empurrou
O hoje quase que nos matou
Futuro haveremos de abraçar
Ele existem futuros e futuros
Alguns tudo têm nada sentem
Os que nada têm não mentem
Levam empurrões muito duros
Assim os audazes são forjados
Há custa de muito cambalear
São por certo mais capacitados
Mas apontados por questionar
Na sociedade de pré formatados
Serão certamente para descartar.
De
Peter a 25 de Junho de 2011 às 19:58
Grato pela visitab e sonetos. Qunato á nossa vate, realmente é um problema . Apoio moral é pouco.
“A lágrima”
A lágrima trago dentro de mim
Lágrima que não chora sua sorte
Esta é uma lágrima muito forte
Ela que já aguentou vento norte
Nunca havia visto lágrima assim
Mesmo contra toda a adversidade
Longe dos tempos de mocidade
Ela encontra forças sem vaidade
É uma experiência surpreendente
Forças supremas e arte de resistir
Poder testemunhar minha gente
Vocês hão-se pensar, está a mentir
Mas eu sei esta lágrima é diferente
Esta lágrima eu vi um dia a sorrir.
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