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Os barcos são pequenos, puxa o vento
pela vela branca da espuma do mar
sentado pelo cais olho e contento
meu desejo de não poder voar.
escorre alvura dos seixos , no cinzento
onde a ondulação é acabar
e o corpo de sereia que eu invento
negra de sol aqui se vem banhar.
uns pelos outros deslizando leves
a quilha á brisa o leme sem rumar,
água que brinca em movimentos breves
quando me volto e sigo o navegar
aprendizagens ! como são tão leves
velas puxando pelo meu ficar.
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