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Tu que suspiras sobre o teu retrato
de tanto suspirar não o coordenas
estão-lhe a nascer negras rugas no trato
e torce-se a moldura nas empenas.
puxo do tempo o sorriso ,insensato
que sou no improviso entre dezenas,
fúrias, desejos, um querer abstracto
pó que na alma se desfez em penas.
nem sempre de desprezo ou de ciúme
de culpas, embaraços e receios,
nem sempre a emoção ou o perfume
mas sempre esses sorrisos, eu amei-os,
guardo o retrato como guardo o lume
dos beijos que fazia pelos teus seios.
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