Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A ilha não tem porto no deserto
é fúria nas falésias e no vento
nos picos aguçados desalento
andam medos voando em desacerto.
poucos barcos navegam, instrumento
não há ,nem rota certa em tempo incerto
o mar revolto faz no longe o perto
sobre farol sem luz , nem firmamento.
embrenho-me pelas horas, subo a bruma
renascida do chão a cada instante
peregrino por mim de sede errante
embriagado em mosto que se fuma
sobre o abismo, pressentida espuma
e mãos que não tem bússula ou sextante.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.