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Na floresta, a pé, que paz de ausente
e tudo quanto foi substantivo
é oco nu na alma simplesmente
tão livre da grilheta de cativo.
são maduras as folhas e a semente
que se pendura ou cai no chão nativo
é natureza a dispor-se contente
para em breve repor novo vestido
brancos troncos de bétulas despindo
tais penas que voando em desalinho
arrastam outras penas que eu seguindo
bebi com trago doce a velho vinho
tão assente e sereno que sorrindo
só me restam delicias do caminho.
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