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Do dezassete desço á praça Dante,
em passos ensaiados, só , pareço
estranho ser , pesado, navegante,
carregando na alma o meu tropeço.
na livraria onde entro , algo pressinto
no simples desfolhar dos meus papeis,
mas não é nada, tenho quase extinto
o fogo dos meus actos infieis.
no café que á esplanada me pendura,
a vida o que renova é a procura
que sempre foi,numa busca de rumo,
rumo por alcançar conhecimento,
num sitio de razão, de pensamento,
onde em bites de tempo me presumo.
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