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Aqui nasci nesta margem do monte
pouco mais é que água soterrada
ambos matéria de átomos prensada
depósito, sifão e uma fonte.
não pedi a ninguém por que aparecesse
aqui, ali, algures, não há lugares,
talvez sopros dos deuses ,divagares
não como nos convém ou apetece.
dum lado a serra do outro lado o mar,
uma cruz que não vejo e a ilusão
de vir á luz como libertação,
humana virulência neste caos,
intrigante e vazio, onde calhaus
se movem no espaço, frágil lar.
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