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A revolucão passou pela avenida
expondo os estandartes desfraldados
vento dando nos panos levantados
pela banda da cidade precedida
o deus Poseidon riu do pedestal
habituado ao cíclico aparato
os discursos os gritos e o ato
o mesmo términus na internacional
quarenta anos vivos de glórias
não cumpridas na esperança persistente
porque só esta existe descontente
das promessas banais alienatórias
a revolta foi fama apenas histórias
para enganar a fé de toda a gente
A morte não nos falha meu amigo,
chega no imponderavel, traiçoeira,
faz parte deste jogo, é um castigo
que nos aguarda pela vida inteira.
não se escreve nos classificados,
nas ofertas de emprego ou de mulher
não estando algures está em muitos lados,
poderá estar até onde quizer.
levou-te a paginar, a morte exulta,
se nos apanha em franca confiança,
na distração da nossa vida adulta.
levou-te cedo bom paginador,
em letras remetidas á cobrança,
sem te avisar via computador.
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