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Como um agrimensor tomo as medidas
com cuidados formais de bem fazer
apesar de saber por mim vividas
as animicas musas a ceder
tudo tem o seu ponto, as enseadas
nem sempre são perfeitos areais
pois se há tudos no ser também há nadas
sonhos contados,outros irreais
caminho minha via sem espavento
a cada hora ou dia sufragado
se afrouxa na largura do momento
a história do futuro ignorado
o presente de cada movimento
tem o devir a ele já colado.
Viajamos em nave que incendeia
minha hereditariedade de corsário,
vingança que portamos e medeia
um combate tenaz e sanguinário.
em labirinto perco meu retorno
nas forças da razão todas impuras,
ás vezes um mar calmo, outras um forno
reaquecido nas minhas queimaduras.
na massa que trazemos amassada
da dificil moldagem, tentação
será o que não há e não há nada
no universo da nossa dimensão,
egoistas lutando pela estrada,
cujo terminus está á nossa mão.
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