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Não há noites serenas, cai a chuva
sobre o inverno, duplicidade
que me cativa ouvidos e me incuba
horas que já não são realidade.
o amanhã, o tempo não o escreve
no presente varrido de existência,
nas baias do caminho não se bebe
luta-se sim pela subsistência.
há vazios no espaço e pensamento
onde a emoção termina em precipicio
abrem-se fendas ao esquecimento
há noites perdulárias e o vento
sopra da serra , é esse seu oficio
e dezembro parou frio e cinzento.
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