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Piove nas laranjeiras do quintal
granizo , branco, enorme, como é estranho
cintila como luz num castiçal
cujo brilho de áureo já não tenho,
sortilégio enquanto cai brutal
gelo sobre o cimento, no castanho.
este ano há invernia das antigas,
não o sei decifrar mas ouço isso,
o tempo não mudou por mais que digas
que não trazes o corpo em reboliço.
parou, silenciou-se e eu preparo
na lareira matéria de aquecer
se chove fora , é dentro que reparo
que me falta o teu colo, sem te ver.
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