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Cai neve na janela do meu quarto
amontoa flocos de farelo,
a noite que se afasta é donde parto
a peneirar-lhe a cor em meu desvelo.
o tom que quero dar-lhe é o de mim,
sugiro-me com sol, o amarelo,
se não vier á aurora, não é assim
numa manhã sem ele, não vou quere-lo.
talvez clarear de branco sujo,
talvez a refundir branco real,
branco de muitos tons ou branco cujo
dentro, pela manhã, é natural,
branco das emoções por onde fujo,
ou volto ás vezes, na hora matinal.
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