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Três séculos e meio cedro amigo
tanto tempo de vida sem queixume
tantos ossos queimados sem ciúme,
de tanta geração, sonhado abrigo.
tu que já viste frades e poetas,
navegantes e reis e bailadores,
observaste, sofrimento, amor,
aconselhaste sábios e profetas.
chamam-te S. José mas não és santo,
és cedro, isso te basta, serpenteias,
acima do meu mundo e incendeias
ramos á luz do sol que são teu manto,
fazendo-te coroar ,és realeza
dominante da tua natureza.
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