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Tranquilos os caminhos da floresta
eivados de silêncio, adoro te-los
nos recortes do sol que se desperta
pela manhã de poeiras a tece-los.
a frescura do dia é um afago
no outono amarelo, nos carreiros,
um abrigo de mim por onde trago
pensamentos na luz dos castanheiros.
domina-me a mudez pelos sentidos
a esquecer vontades sem regresso,
frustrações e recalques ressequidos
e velhas emoções onde me impeço,
os desejos e sonhos escondidos
que o coração descobre e eu não peço.
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